Canek Sánchez Guevara. Um nome, uma vida. Uma vida cheia. Uma vida curta.
Canek é de Havana, da Cidade do México, de Oaxaca. E de Barcelona, de Bordéus, de Lisboa, que uma vida toda não cabe em todas as cidades.
O mundo inteiro era a sua casa, e isto não é apenas um modo de dizer.
Filho de Hilda Beatriz e de Alberto, libertário por inerência e convicção, construtor de convívios e cumplicidades, caminhante e perguntador. Músico, poeta, observador atento da vida e das suas contradições e mistérios, viveu intensamente cada dia dos escassos 40 anos de que desfrutou.
O mundo inteiro era a sua casa, e Portugal também. Seis anos atrás, em finais de 2008, esteve em Lisboa durante mais de um mês. Mil horas de partilha de saberes e sabores e segredos: calcorreou a Madragoa, espraiou ideias à beira-Tejo, passeou por Coimbra e pela serra de Montejunto, deslumbrou-se com uma “increible palmera” numa aldeia do Cadaval. Porque sim. Porque era assim.
Agora que se foi e a saudade dói, partilho convosco alguns momentos vividos por Canek e com ele.
Hasta siempre, meu bróder!
Facebook - 22.Jan.205